segunda-feira, 27 de maio de 2013

ELE...


 
Eis que ele chegou.... Depois de tanto pedir,ele chegou.
Depois de 25 anos de espera...Ele chegou!
Foi sofrido, puta merda como eu lutei por esse homem.
Meu menino, meu homem.
Ele não é perfeito e MUITO MENOS EU, mas somos perfeitos um para o outro, mesmo cheios de cicatrizes, tristezas e abandonos anteriores.
Ele tem covinhas, sorri de lado com um sorriso mais lindo do mundo e tem um jeito irresistível.
Parece com personagens e personalidades, é uma mistura de herói e anti-herói, é mágico, ninja, malabarista e humorista.
É lindo de doer e tão naturalmente sedutor que faz eu sentir ciúmes dos amigos mais héteros que ele tem  e que ficam pagando pau.
Ele é foda, quase uma ofensa para o resto do mundo....
Ele tem o tamanho ideal pra eu caber nos seus braços e um encaixe perfeito no peito pra eu deitar a minha cabeça.
Foi moldado para mim por Deus em um dia de muito, muito bom gosto.
Só com ele eu posso ser idiota, falar o que me vem na cabeça (mesmo que possa gerar uma discussão), inventar musiquinhas, apelidos e uma língua estranha que só a gente entende.
Você já faz parte de mim e de tudo que é meu.
Eu posso ser eu, finalmente...Mesmo que ele me ache uma maluca e eu ache o mesmo dele.
Ele sente minha falta logo depois de eu ter virado a esquina e eu sempre sinto igual, mesmo tendo passado dias grudada nele.
Ele adora meus olhos pequenininhos de criança antes de dormir e ao acordar e eu adoro seus olhos enormes sempre atentos e desconfiados.
Com ele eu posso ter surtos psicóticos e chorar por todas as minhas mazelas.Posso ser uma menininha e ao mesmo tempo me sentir um mulherão.
Antes de conhecê-lo, vim de um histórico de perdas, quase irreparáveis. Uma sequência interminável de tropeços de família, quedas de confiança, luxações de amizades e fraturas expostas de sentimentos.
Agora, eu tenho certeza de que o sobrenome dele nasceu pra ficar depois do meu e eu idealizei toda a minha vida pros próximos 795 anos ao lado dele.
Agora eu não preciso mais falar só com consoantes, espirrar só o “tchim”, comer só o arroz, só trocar a marcha, só lavar metade do cabelo, só vestir um dos sapatos.Estou completa. 
Eu me sinto inteira por saber que você decidiu dividir sua vida comigo, se você não tivesse aparecido, eu teria perdido a coragem de amar.
Eu não espero mais, não procuro mais...
Eu tenho com quem rir, chorar, reclamar, encher a cara, fazer passeio bobo, olhar as vitrines chatas, falar mal dos outros, fazer careta, charminho, ir ao médico, ao supermercado, comer besteira, fazer carinho, esquentar os pés, imaginar nosso futuro, nossos filhos e nossos netos.
Se eu demorei mais de dois anos e meio para escrever sobre isso, é que eu estava muito ocupada vivendo e sendo feliz com você, digerindo essa vida nova e colocando esse monte de coisas boas  em ordem na minha cabeça para um dia poder explicar.
Ele é o homem mais digno, companheiro, adorável e de caráter que eu poderia ter encontrado no meio desse palheiro de gente deplorável que se encontra por aí.
E é com esse homem que eu quero que contem uma história em que vão dizer de nós: Foram muito, muito felizes. E fim.

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